Como funciona o receituário eletrônico? O mundo tecnológico só tende a avançar e a sociedade acompanha no mesmo ritmo.
A tecnologia voltada para a saúde é uma das que mais indica esses números. São softwares de diagnósticos, Inteligência Artificial, robótica, softwares médicos de atendimento, receituário eletrônico, etc.
Porém, como em toda evolução tecnológica, nem sempre as formas de trabalho seguem no mesmo padrão. Por isso, indicamos aqui como um receituário eletrônico pode ser uma ferramenta útil para a vida da sua clínica!
Na verdade, os médicos são os profissionais que mais tem necessidade de se adequar às recentes tecnologias, seja no atendimento com receituário eletrônico ou prontuários para anamnese, ou por sistemas de gestão.
Para garantir que certas dúvidas e questões fiquem para trás, os médicos profissionais precisam entender como usar o receituário eletrônico, saber como ele funciona e adaptar-se na sua prática médica. A nova tecnologia veio para ficar, portanto, não fique de fora!
Quer saber mais sobre este tema? Continue nos acompanhando e tire as suas dúvidas sobre como usar o receituário eletrônico!
O que é o receituário eletrônico?
Um receituário eletrônico é uma ferramenta tecnológica que serve para prescrever medicamentos, basicamente. Com um receituário eletrônico em mãos o profissional pode beneficiar tanto a qualidade do seu atendimento quanto o próprio paciente.
Desde que os registros eletrônicos de saúde (EHRs) já estão em uso há alguns anos, vem substituindo os registros médicos que eram feitos em papel, na sua grande maioria dos ambientes médicos, tanto o registro quanto o receituário eletrônico contém informações importantes sobre o paciente.
O objetivo do receituário eletrônico é dispor da prescrição médica, para que se possa orientar os seus pacientes sobre a dosagem de medicações, a frequência e o motivo usado para tratamento de seu caso clínico.
O receituário eletrônico é uma prescrição feita em um software desenvolvido para clínicas e consultórios, que oferece automatização do processo de prescrever medicamentos aos pacientes.)
Vantagens e benefícios do receituário eletrônico
Com o receituário eletrônico, o profissional de saúde poderá usar as mesmas informações do prontuário sobre seus pacientes. Além disso, outras instituições de saúde podem também usar as informações de trabalho clínico para identificar grupos de pacientes que podem estar em risco de exposições prejudiciais ou problemas de saúde.
Para obter uma forma de controle e produtividade do seu receituário eletrônico, o profissional deve fazer uso correto dos prontuários eletrônicos. Assim, ambos, receituário eletrônico e prontuário ou receituários eletrônicos são ferramentas que devem ser trabalhadas em sincronia, de fácil consulta, já que são de uso compartilhável, com informações essenciais para o atendimento médico.
Além disso, uma prescrição médica dada pelo receituário eletrônico poderá ser utilizada nos locais de vendas de fármacos, a fim de que possa ser feita a dispensa correta do medicamento e que também se possa arquivar a via da receita original (à qual permanecerá retida uma via apenas para o caso de antibióticos ou de uso controlado).
Se as informações tanto no prontuário quanto no receituário eletrônico não estiverem de acordo, ou forem mal incluídas nos registros, dificilmente o trabalho do profissional poderá prosseguir de forma coordenada e não ajudará os demais profissionais de saúde a acessar as informações de forma correta.
O software ainda deve seguir normas estabelecidas ainda pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), bem como normas internacionais da Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA), órgãos que regulam o funcionamento de dispositivos eletrônicos para o ramo da saúde.
Como vimos, as informações sobre os medicamentos a serem utilizados pelo paciente devem ser usadas por outros profissionais de saúde, não apenas para proteger a saúde de um paciente, mas também para gerenciar o trabalho da clínica. Desta forma, o bom gerenciamento das condições do paciente é aprimorado mediante a correta aplicação e uso do receituário eletrônico.
Por exemplo, se as condições de saúde estão afetando a capacidade de um paciente diabético em controlar os seus níveis de glicose no sangue, o profissional, através das informações recolhidas no receituário eletrônico poderá tomar decisões importantes durante o processo de tratamento. Da mesma forma, também os prestadores de serviços de saúde também podem usar as informações contidas no receituário eletrônico para que se possam elaborar com segurança as novas prescrições medicamentosas dos pacientes.
Por esta razão é que o uso de receituário eletrônico por parte dos profissionais de saúde em clínicas, terminaram impulsionando um aumento considerável do uso de sistemas de registros eletrônicos de saúde nos últimos anos. Isso significa que existe confiança e certeza sobre essas novas tecnologias que estão apoiando a prestação de cuidados de alta qualidade.
Recursos como esse do receituário eletrônico, desempenham um papel importantíssimo na redução de erros médicos, principalmente alertando o profissional sobre interações medicamentosas externas ao serem formuladas em conjunto em uma receita.
Incentivando o uso de receituário eletrônico de forma geral
Hoje, os profissionais se incentivam a converter papéis em em registros médicos eletrônicos. Apesar de alguns médicos ainda preferirem tradicionalmente os seus arquivos e registros físicos, seja pelas dificuldades na transição ou de conhecimento informático, a verdade é que o futuro da tecnologia será cada vez mais bem incorporada no mercado de trabalho.
Sinais de que sua prática médica está pronta para o receituário eletrônico
Para saber se a sua prática atual está de acordo com as novas regulamentações de uso de registro e receituário eletrônico, confira estas dicas.
- Se há problemas de comunicação com o uso de ferramentas tecnológicas;
- Se há problemas com o sistema de gerenciamento de práticas que já haviam sido erroneamente identificadas;
- Se decisões básicas não haviam sido tomadas;
- Se há centralizações de metodologias de trabalho realizadas por um único profissional.
Quando se mantém um registro de receituário eletrônico detalhado de todos as medicamentações e da resolução de cada prontuário, dúvidas e problemas tendem a ser resolvidos de forma mais tranquila.
Com a utilização correta do receituário eletrônico o profissional não estará mais sobrecarregado na prática do seu dia-a-dia. Com os prontuários em ordem, é praticamente impossível ter registros eletrônicos que não sejam capazes de melhorar a qualidade do atendimento médico.
Hoje, a tecnologia da informação é cada vez mais reconhecida como ferramenta importante para melhorar a segurança do paciente e a qualidade do atendimento, especialmente promovendo a prática da medicina baseada em evidências. Desta forma, de toda a tecnologia da informação (TI) em saúde em uso atual, o receituário eletrônico possui as mais amplas capacidades e, portanto, o maior potencial para melhorar a qualidade.
É possível perceber quando um software médico fornece a infra-estrutura eletrônica ideal para atividades clínicas e administrativas em consultórios médicos.
Certos obstáculos na aplicabilidade do receituário eletrônico
Um dos principais obstáculos que são reconhecidos no caminho para a aplicabilidade do receituário é:
- o tempo extra necessário para que os médicos aprendam a usar o receituário eletrônico de forma eficaz para suas tarefas diárias.
- todas as receitas e prescrições usam os recursos de gráficos, organização de dados e legibilidade, mas esses nem são para alguns, como benefícios de qualidade, pois dependem da quantidade de dados clínicos visíveis e de seu uso;
- alguns colegas consideram o receituário eletrônico como difíceis de usar devido à multiplicidade de telas, opções e auxílios à navegação. Embora os fornecedores melhorem rapidamente e frequentemente a usabilidade do receituário eletrônico, existe por parte destes profissionais certas resistências às novas tecnologias. O conhecimento de softwares é mais um desafio do que seu uso em si, além dos cuidados com a saúde.
- erros de entrada de dados;
- e aumento da frustração devido à má usabilidade dos sistemas.
Diante dessas barreiras ao uso de prontuário e receituário eletrônico, para melhoria da qualidade, um tema promissor que pode surgir dentro da clínica é sobre a disseminação da informação, para que a equipe conheça seu uso e questione quais melhorias e incentivos de desempenho de qualidade que podem existir no suporte.
Assim, ao longo do tempo, é possível transformar muitos usuários ineficientes e de baixo nível em tecnologia em profissionais eficientes, usuários avançados, aumentando assim a probabilidade de gerar benefícios financeiros e de qualidade.
Desta forma, identifica-se uma relação consistente entre mais documentação eletrônica por médicos e maior melhoria da qualidade e benefícios financeiros da clínica. Assim como a entrada de pedidos de médicos informatizados parece central gerar benefícios em ambientes clínicos.
Embora a maioria dos médicos mantivesse listas de remédios, variam muito na forma como documentavam as notas. Os usuários do receituário eletrônico adotam agora, notas transcritas e importadas para o receituário, digitando suas próprias informações.
Assim, o uso do receituário eletrônico melhorou muito a legibilidade e a acessibilidade das notas de prescrição, aumentando a disponibilidade de listas de medicamentos. É certo que na maioria das práticas, a maior parte dos benefícios relacionados ao receituário eletrônico vem de reduções de registros físicos. Da mesma forma, é possível perceber que as práticas aumentaram a receita de faturamento por meio de uma captura mais completa de serviços e redução da recusa de serviços prestados.
Antigamente, o uso básico de receituário eletrônico normalmente consistia de profissionais digitando prescrições, respondendo a interações medicamentosas e alertas de alergia a medicamentos. Hoje, o uso básico de mensagens eletrônicas entre os provedores de saúde, técnicos e profissionais melhorou muito o acesso, a disponibilidade, e evidentemente, a forma precisa de prescrição, reduzindo potencialmente as chances de erro.
Poucas práticas inicialmente utilizavam recursos de monitoramento e feedback desse desempenho médico para melhorar a qualidade no atendimento. Com o passar do tempo, estas práticas passando a fazer uso de relatórios eletrônicos, geram informação e dados para médicos em trabalho.
Soluções potenciais de uso do receituário eletrônico
Acreditamos que as intervenções de políticas públicas e privadas podem efetivamente contrapor várias das barreiras que identificamos à adoção e uso clínico do prontuário e receituário eletrônico para melhoria da qualidade da saúde. De fato, tais intervenções são essenciais para práticas de clínicas e consultórios médicos, mesmo que não possuam os recursos organizacionais de grandes grupos. Na verdade, cada intervenção reduz os custos de tempo de para médicos e aumenta os benefícios financeiros, aumentando assim a atratividade do uso de softwares médicos para os profissionais.
Sabemos que a evolução do mercado de trabalho está aumentando a quantidade de troca de dados. Alguns hospitais, consultórios e laboratórios estão hoje oferecendo troca de dados eletrônicos como uma ferramenta para ganhar a fidelidade de pequenas práticas cotidianas de receituário eletrônico.
O retorno financeiro para práticas de melhoria de qualidade para uso de TI também aumenta a adoção e o uso de softwares médicos para melhoria da qualidade. As práticas médicas, especialmente as práticas clínicas, requerem suporte eficiente para realizar o fluxo de trabalho e outras mudanças complementares necessárias para gerar benefícios financeiros e de qualidade.
Como médico profissional, é importante que você permaneça ciente dos benefícios e desvantagens dos softwares médicos. Você pode usar essas informações para sua decisão e também procurar por possíveis obstáculos ao seu uso.
De qualquer forma, podemos voltar a dizer que existem definitivamente muitos benefícios visíveis que podem ser mostrados para:
- Melhorar os acessos aos prontuários e receituários;
- Acelerar o processo de diagnóstico;
- Aumentar a satisfação do paciente;
- Menos erros de medicação e interações;
- Melhora das triagens;
- Facilita a localização de informações e comunicação com outros médicos;
- Diminui os custos.
- Dados das doenças em tratamento, outros medicamentos que faz uso, alergias a algum fármaco.
- Auxiliar o farmacêutico, ao estar ciente das informações do paciente;
- Segurança e sigilo dos dados.
O que um receituário eletrônico deve conter?
Segundo a lei, que regulamenta as prescrições eletrônicas, existem algumas informações básicas que devem estar contidas no receituário eletrônico:
- Cabeçalho: nome, logotipo, endereço da clínica, número de registro do profissional;
- Superinscrição: identificação do usuário com nome completo, o número do documento oficial, o endereço, idade do paciente e a via de administração dos medicamentos prescritos;
- Inscrição: nome do fármaco receitado e a forma química;
- Subscrição: quantidade de medicamento.
Para o caso de medicamentos de uso controlado, é importante especificar a quantidade de sua fórmula, escritos por extenso. Para o caso de receituário eletrônico, o profissional deve disponibilizar o acesso seguro de seu paciente com a geração de uma senha criptografada.
Assim, ele conseguirá disponibilizar a integração com as farmácias e com os demais órgãos de fiscalização governamentais. A parte mais difícil, daquela fase de arquivos físicos, já acabou!
Agora que você sabe o que procurar em um sistema de software médico, será infinitamente mais fácil avaliar todas as opções disponíveis e tomar uma decisão informada para a sua prática.
E é justamente aí onde nós entramos. Com o Meu Consultório, ajudaremos você a entender as opções de recursos do seu receituário eletrônico e descobrir como este investimento fará toda a diferença em sua clínica.
O software médico Meu Consultório já está disponível no mercado, oferecendo um sistema diferenciado e exclusivo para o segmento da saúde. Se você tem uma clínica médica ou um consultório, então você precisa conhecer todos os benefícios deste software para a gestão da sua clínica médica.
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* Links para as normas regulamentadoras:
Regulamento para o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) em vigência desde 2002: Baixe a cartilha agora!
Norma da Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA)
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