Segurança dos dados do paciente na telemedicina? A telemedicina surgiu como uma importante ferramenta para auxiliar médicos e profissionais da saúde a acompanharem tratamentos e envolverem seus pacientes na melhoria de seus cuidados.
Também tem sido ótima para os pacientes, permitindo que eles se conectem aos seus médicos de maneira rápida, conveniente e acessível.
O setor de telemedicina continua a crescer e não há sinais de que vá desacelerar! Como tal, antes mesmo da pandemia causada pelo novo coronavírus, a receita projetada para o setor era de 3,5 bilhões de dólares até 2022.
Indicando então que as principais redes de assistência médica acabarão oferecendo algum tipo de serviço de telemedicina aos seus pacientes. Embora a telemedicina ofereça inúmeros benefícios, como qualquer outro serviço de tecnologia da informação, ela pode ser vulnerável a ameaças cibernéticas.
No entanto, as ferramentas e softwares desenvolvidos especialmente para este fim podem usar uma variedade de técnicas e práticas de segurança para proteger a privacidade e manter os dados de seus pacientes seguros.
Mesmo com tudo isso, algumas pessoas têm dúvidas se a telemedicina é realmente uma maneira segura de prestar assistência médica aos seus pacientes.
Sendo assim, se você quer saber mais sobre como garantir a segurança dos dados do paciente na telemedicina, confira o conteúdo a seguir!
O paciente e a confiança na telemedicina
Às vezes, as pessoas hesitam em confiar em alguém que não tiveram a oportunidade de conhecer pessoalmente. Em alguns casos, você encontrará o paciente no consultório antes do encontro remoto e, em outros, ele poderá verificar facilmente, de forma online,as suas credenciais como médico.
De certa forma, a idéia de que você tem amplos motivos para confiar em alguém que conheceu pessoalmente e não em alguém que conhece em uma sessão remota pode estar um pouco desatualizada.
A maioria das pessoas que utilizam o ambiente online se conecta regularmente com outras que não conheceram pessoalmente.
Além disso, conhecer alguém pessoalmente não é necessariamente suficiente para garantir que a pessoa tenha conhecimento e seja confiável. E, quando você se conecta com alguém em uma plataforma de videoconferência, por exemplo, ainda vê seu rosto e ouve sua voz.
Diferentes tipos de atendimento e a telemedicina
Situações de emergência podem ficar complicadas se forem tratadas por telemedicina e certas condições precisam de cuidados práticos.
Qualquer situação em que a pessoa não esteja sob controle físico ou mental de si mesma exige que o profissional de saúde possa intervir fisicamente por ela, já que ela não poderá fazer isso por si.
No entanto, médicos e profissionais de telemedicina entendem as limitações da teleconferência. Eles têm diretrizes específicas sobre o que tratam e o que não tratam por este meio.
Se a situação exigir atenção direta, eles pedem uma ambulância ou encaminham o paciente para uma clínica local. Por outro lado, obter ajuda e orientação médica para as pessoas no início pode impedir que uma condição de saúde se transforme em emergência.
Privacidade e confidencialidade dos dados do paciente
A confidencialidade da telemedicina é semelhante a do setor de saúde em geral. Os médicos e outros profissionais de telessaúde devem seguir as regras sobre como e com quem compartilham as informações.
Quando o paciente conversa com um médico em uma chamada de videoconferência, ele não terá permissão para divulgar o que aconteceu naquela sessão, a menos que você lhe dê a autoridade para fazê-lo.
A segurança dos dados está ficando cada vez mais avançada para os serviços de telemedicina e isso continuará se fortalecendo.
Os softwares para telemedicina já utilizam autenticação e criptografia de dados para manter as transmissões seguras. Trabalhos futuros no campo sempre encontrarão maneiras de lidar com a privacidade do paciente, removendo os riscos de segurança associados ao uso de um dispositivo móvel em um ambiente menos controlado do que o consultório médico.
Então, qual é o resultado final? A telemedicina é segura o suficiente para atender às necessidades de cuidados de saúde? Cada profissional deve pesar os e benefícios para si mesmo. Enquanto isso, muitos concluem que a telemedicina é a solução certa para atender às necessidades de saúde física e mental dos pacientes em várias situações.
Como garantir a segurança dos dados sensíveis do paciente na telemedicina?
Uma violação de dados sensíveis pode deixar os pacientes desconfortáveis com o compartilhamento de informações pessoais, afetando negativamente a reputação e os resultados do médico, clínica ou hospital.
Para impedir que pessoas não autorizadas danifiquem ou roubem dados, os profissionais do setor devem se concentrar na implementação de políticas de segurança cibernética.
Essas políticas precisam focar na proteção das informações do paciente, o que, por sua vez, cria confiança no profissional da saúde e em sua prática.
As ferramentas escolhidas para a telemedicina devem ter uma infraestrutura que permita comunicações seguras entre os médicos de telemedicina e seus pacientes. Essa infraestrutura segura deve permitir a comunicação remota sem reduzir a segurança que os dados confidenciais recebem.
Riscos potenciais à segurança na telemedicina
Quando não selecionada com cuidado, uma ferramenta de telemedicina pode colocar os dados do paciente em risco.
As diretrizes da regra de privacidade da telemedicina foram estabelecidas para profissionais e médicos que prestam serviços remotos de telessaúde a pacientes. Ela fornece um roteiro para uma teleconsulta segura.
Muitos profissionais acreditam que estão seguindo as diretrizes quando a comunicação à distância é exclusivamente entre o paciente e o médico. No entanto, é extremamente importante que o canal no qual a comunicação está sendo transmitida também seja seguro.
Especialmente se a organização de saúde e o médico pretenderem cumprir as diretrizes de segurança da telemedicina. Algumas delas são:
- Usuários autorizados são os únicos indivíduos que devem poder acessar o prontuário eletrônico do paciente;
- A prevenção de violações maliciosas ou acidentais requer a implementação de um sistema para monitorar as ações e comunicações;
- Proteger a integridade dos dados sensíveis do paciente requer a implementação de um sistema de comunicação seguro. Ou seja, canais inseguros de comunicação incluem Skype, Whatsapp e e-mail, por exemplo.
Ferramentas que garantem a segurança dos dados do paciente na telemedicina
Vários dispositivos conectados na rede de telemedicina precisam ter ferramentas que ofereçam proteção e as informações devem incluir o uso de dados, movimentação e nível de segurança do dispositivo.
Ferramentas eficientes de telemedicina garantem o isolamento de todos os dispositivos em risco. O isolamento rápido do dispositivo comprometido minimiza a capacidade do criminoso se mover lateralmente pela rede.
O uso de uma ferramenta adequada e de estratégias torna possível atingir esse nível de proteção. Quando os profissionais de telemedicina adquirem ferramentas de terceiros, é essencial que eles meçam o nível de risco e ajustem as políticas de segurança de acordo.
Além disso, os profissionais devem definir suas expectativas e o nível de segurança que desejam claramente ao fornecedor.
Esse nível de transparência é ideal para profissionais de telemedicina que realizam consultas em dispositivos móveis, ou seja, tablets, smartphones, dispositivos médicos portáteis, entre outros.
Uma solução pode identificar cada dispositivo no momento em que ele se conecta à rede de saúde. Após a conectividade, a segurança pode rastrear e monitorar o dispositivo. Assim, o software pode fornecer respostas automatizadas a qualquer pessoa que apresente comportamento incomum ou ameaçador.
Além disso, os softwares podem usar técnicas de microssegmentação para limitar o acesso ao dispositivo. Usando técnicas de microssegmentação, a equipe pode acessar e remover apenas os dados necessários para concluir suas funções.
Outras maneiras de aumentar a segurança
A implementação de uma ferramenta de telemedicina é o primeiro passo para proteger os dados sensíveis do paciente! O segundo passo é revisar os seus programas de segurança.
Os profissionais de telemedicina precisam verificar seus contratos com terceiros e discutir as estratégias para responderem a quaisquer ameaças que possam surgir.
Além disso, também pergunte ao fornecedor do software escolhido como identificar ações suspeitas para evitar ameaças de segurança. Obter informações especializadas e atualizadas sobre telemedicina e proteção dos dados do paciente nunca é demais!
Agora que você já sabe como garantir a segurança dos dados do paciente na telemedicina, que tal entender um pouco mais sobre como escolher o melhor sistema para a prática da telemedicina?
Um comentário para “1”